"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


quinta-feira, 18 de março de 2010

O sabor que não conheço

Os dias passam. Trabalho normalmente e sigo minha rotina como se todas as coisas estivessem no lugar. E estariam, não fosse a falta que sinto do abraço que nunca recebi.
Como entender o que acontece? Como aconteceu?
Sinto seu cheiro mesmo se nunca ter se aproximado o suficiente para se misturar ao meu.
Quando as coisas parecem começar a se ajeitar, nos afastamos inexplicavelmente.
Procuro um sentido para entender o que você causa em mim. A busca é inútil.
Tenha uma vontade incompreensível de te tocar, te beijar... Não preciso dizer, afinal, meus olhos me entregam, mesmo tentando disfarçar.
As vezes penso que não deve acontecer. O tempo vai passar e certamente conseguirei me livrar desse sentimento que despertou em mim.
Talvez assim seja mais fácil, a dor não seja tão intensa. Não terei provado teus carinhos. Não conhecerei teu gosto.
Viverei das lembranças de fatos que só em meus sonhos existiram.
Momentos em que tive você tão perto, mesmo tão longe.

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