"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


domingo, 28 de agosto de 2011

Não!

Não! Três letras que formam uma única palavra que ao sair da boca de alguém
é capaz de ferir como uma lança.
Para quem fala não produz efeito algum, mas chega aos ouvidos de quem ouve
como uma ofensa, uma humilhação indescritível.
Já fez coleção de “nãos”?
Eu já. Tenho incontáveis “nãos” na minha história.
Houve situações em que ele me fez desistir. Abandonei algo que queria muito por medo.
Hoje, mais um não entra para meu acervo. A diferença é que este
faz toda a diferença em minha vida.
Ele me fez chorar durante horas, me deixou sem forças e quase desfalecida.
Ele me impediu de fazer o que mais amo nesta vida.
É como tentar arrancar de dentro de mim algo inseparável.
Este “não” tentou matar um dom. Mas não conseguiu.
A oportunidade foi negada, uma simples oportunidade.
Chorei e ainda choro ao lembrar.
Chorarei todas as vezes em que as lágrimas chegarem aos meus olhos.
Mas, como diz a canção, essas lágrimas só servirão para
“regar a minha fé e consolar meu coração”, porque nunca mais conseguirão me destruir.
Eu mudei, estou mais forte e confiante. Para me impedir de realizar o meu sonho
será necessário me matar. Morrerei crendo e lutando.
Não deposito minha esperança no homem.
Eu acredito no impossível e vivo o sobrenatural.
Esta foi só mais uma tentativa. Repetirei quantas vezes forem necessárias.
Fui ferida, mas o golpe não foi fatal. Precisará treinar mais.
O gostinho amargo se converterá em mel e deixará a minha vitória mais saborosa.
Hoje estou no chão, mas se prepare.
Já estou me erguendo, retomando o meu lugar e quero ver me parar.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu amo!

Foram quase sessenta dias em silêncio.
Em alguns momentos, palavras são totalmente dispensáveis.
Um tempo, de preferência bastante tempo, sozinha.
Apenas eu e meus pensamentos.
Pensei em não voltar mais aqui.
Por que escrever sobre minhas angústias, minhas alegrias,
meus anseios, meus devaneios?
Mas, por que abandonar este cantinho que, de uma maneira ou de outra,
me faz tão bem, me deixa tão leve?
Um lugar que me permite conhecer ainda sobre esta menina sonhadora e,
em certos momentos, ingênua.
A insegurança se foi, junto às lágrimas que rolaram dias a fio.
Esvaziei-me por completo. Libertei-me de medos, censuras, mergulhei em meu eu,
a fim de entender o que quero e sou.
Recuperei a paz, a mansidão, e um sorriso largo mostrou-me que nada pode tirar
daqui de dentro o amor próprio, a fé, a mais plena esperança no meu Deus.
Aquela vontade de viver intensamente está ainda mais presente do que outrora.
E cá estou para falar de tudo um pouco.
E claro, sigo amando, mais do que ontem e muito menos do que hei de amar amanhã,
e depois, e depois...
Afinal, de que vale esta vida sem amor?