"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eu amo!

Foram quase sessenta dias em silêncio.
Em alguns momentos, palavras são totalmente dispensáveis.
Um tempo, de preferência bastante tempo, sozinha.
Apenas eu e meus pensamentos.
Pensei em não voltar mais aqui.
Por que escrever sobre minhas angústias, minhas alegrias,
meus anseios, meus devaneios?
Mas, por que abandonar este cantinho que, de uma maneira ou de outra,
me faz tão bem, me deixa tão leve?
Um lugar que me permite conhecer ainda sobre esta menina sonhadora e,
em certos momentos, ingênua.
A insegurança se foi, junto às lágrimas que rolaram dias a fio.
Esvaziei-me por completo. Libertei-me de medos, censuras, mergulhei em meu eu,
a fim de entender o que quero e sou.
Recuperei a paz, a mansidão, e um sorriso largo mostrou-me que nada pode tirar
daqui de dentro o amor próprio, a fé, a mais plena esperança no meu Deus.
Aquela vontade de viver intensamente está ainda mais presente do que outrora.
E cá estou para falar de tudo um pouco.
E claro, sigo amando, mais do que ontem e muito menos do que hei de amar amanhã,
e depois, e depois...
Afinal, de que vale esta vida sem amor?





Nenhum comentário:

Postar um comentário