"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


sábado, 25 de junho de 2011

Amar você

É verdade. Tudo começou naquela manhã. Foi rápido.
Tão intenso. Confesso que fiquei assustada.
Era tudo novo demais, inexplicável, sem nexo.
E quem disse que coerência e coração caminham juntos?
Fiquei parada, apenas olhando. Observando-te.
Não sabia o que dizer. Nunca soube ao certo. Ainda não sei.
Minha voz trava diante de ti. Toda vez que se aproxima
é como se algo paralisasse todos os meus membros.
Sinto apenas o suor escorrer e o coração palpitar.
Perco o jeito, gaguejo, não raciocino. Fico apenas a te olhar.
Ah, como fugi de você! Sentia-me a maior de todas as covardes.
Hoje sei que fugir requer muita coragem.
Sabe aquele gostar que chega a doer? Pois é, é assim.
Se te amo? Prefiro falar olhando em seus olhos.
Por enquanto, ouso dizer que amo sua pele, sua cor, sua voz, suas mãos, sua risada,
seus olhos, seu sorriso, seu nariz, seu jeito menino e homem de ser.
Amo cada pedacinho seu.
Amo o seu poder de me fazer acreditar que amar é possível.
E, por que não, amar você?

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