"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


quarta-feira, 14 de setembro de 2011

“E que a minha loucura seja perdoada...”


Quando o seu rosto tocou o meu, imediatamente senti ruborizar a face.
Os efeitos da sua aproximação são notórios,
não apenas para mim, mas para todos ao meu redor.
Pressionei os lábios, apertando-os um contra o outro.
Os dentes travaram e me impediram de falar.
A sensação de estar em seus braços, mesmo que por segundos,
me fez perder as forças e desejar apenas que aquele momento se eternizasse.
Os minutos que seguiram foram de lágrimas.
Choro misturado ao riso, feito uma criança que não sabe o que faz.
Sintomas de um amor irracional.
Absurdo. Para muitos, te amar não passa disso. Uma total insanidade.
Quem disse que procuro normalidade?
O que faz comigo é anormal.
Nunca pensei que uma loucura pudesse ser tão agradável.
Quero viver esse delírio enquanto pulsar um coração neste peito.
Um coração que explode a cada movimento seu.

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