"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O tal desconhecido amor

Ah! Se soubesse como estou! Não imagina como está sendo difícil juntar os cacos. Não sabe o quanto foi horrível descobrir que seu amor foi uma farsa.
Eu acreditei, amei com todas as minhas forças. Fiz planos, criei um mundo só nosso. Sua mentira caiu como uma tempestade, feito uma onda que passa desmoronando castelos feitos de areia.
Agora vem me pedir perdão? Para fazê-lo feliz, fui me anulando, deixando para trás meus desejos, minha vida para viver a sua, construindo um sonho a dois.
Preciso descobrir como me fazer feliz. Voltar a acreditar no amor. Sei conseguirei. Voltarei a sorrir e até chorar, por que não?
Enquanto houver lágrimas, derramarei. Chorar por amor nunca foi vergonha. Chorar sempre que sentir vontade, como agora.
A decepção é um sentimento terrível. O coração dispara, para e fica apertado como se fosse explodir. Recomeça a bater, vai aumentanto a velocidade, outra vez dispara e fica repetindo a ação várias vezes. Essa angústia parece uma eternidade. Mais uma vez as lágrimas teimam em rolar e por querer me conter a vontade só aumenta. Olho ao redor e tento entender como tudo isso pôde acontecer, como pude me apaixonar por um desconhecido? Amei uma mentira, um homem que não existe. Mas não conseguiu me vencer, existe dentro de mim um amor que ninguém jamais arrancará e que um dia alguém será digno de receber. Me apaixonarei outra vez, chorarei quantas vezes forem necessárias, mas não desistirei de viver uma verdadeira história de amor.

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