"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Que seja...

Eu repetia que não choraria mais. Em meio aos soluções prometia a mim mesma
algo que seria incapaz de cumprir. É mais forte. Está além do meu querer.
Qual o problema? Sempre busquei algo incontrolável, imensurável.
Ele não sabe. Ou talvez já saiba. Fugiu do meu controle.
Deve saber, afinal, me conhece bem, lê o meu olhar.
Sutilmente, apresentou-me um sentimento que nunca antes experimentei.
Um desejo assim tão intenso é inédito neste coração sedento.
Sim, tenho sede dos beijos que ainda não provei.
Uma vontade inexplicável de sentir sua mão tocar meu rosto.
Logo ele que parece cada vez mais distante. Ele que é tão teimoso quanto eu.
Escolhemos caminhos diferentes, mas acabamos nos esbarrando pelo percurso.
Talvez não haja saída e nossas vidas estejam irremediavelmente ligadas.
E se estiverem, que fique ainda mais intenso e seja arrebatador.

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