"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


quinta-feira, 8 de abril de 2010

O Medo

Mas que droga! Eu não estou acreditando nisso. Como posso ser tão idiota? Não consigo enxergar as coisas que estão bem diante do meu nariz.
Estava comentando que as mudanças que aconteceram na minha vida nos últimos tempos foram boas, mas não, não foram. De que me adiantou lutar tanto para agora me deparar com essa confusão dentro de mim?
Disse que não iria mais chorar e olha só, aqui estou agora feito uma criança boba chorando por alguém que nem sei direito o que pensa da vida.
Detesto assumir carência. Odeio reconhecer que estou balançada por alguém. Deve ser o medo de outra vez me machucar. O maldito medo!
Queria muito ser diferente. Enfrentar minhas inseguranças e me lançar nesse sentimento que me tortura agora. Mas se faço isso, como fico depois? Posso sofrer muito mais. Já estou sofrendo.
Estou cansada de esperar. Estou exausta de sonhar com o momento em que verei você se entregando de coração, me roubando um beijo ou apenas me mostrando que quer tanto quanto eu.
Até quando vou me iludir? Quantas vezes se preocupou comigo? Quantas vezes me ouviu quando precisei? Quantas vezes pude sentir que tinha você ao meu lado?
Chega de criar expectativas. Na verdade não existe possibilidade de sua parte, apenas eu imaginei coisas e confundi tudo. Não vou mais acreditar nesse sonho imbecil. De que me adianta continuar?
Estou precisando de um choque de realidade. Enxergar as coisas como de fato são. Não vou mais querer só. Desisto de tentar entender. Quem sabe assim, dou uma chance a mim mesma.

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