"Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos, se não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine."
(I Coríntios 13.1)


terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sem querer

Não programamos nada
Foi acontecendo aos poucos, quase imperceptível
Me atrevo a dizer que fomos os últimos a notar
Estávamos tão distraídos que ao perceber já era tarde
Tarde para impedir a troca de olhares
A brincadeira fora de hora
A cumplicidade silenciosa
A necessidade mútua
A saudade perturbadora
O pensamento que, sem querer, me leva até você
Nos julgávamos tão espertos, não é?
Viramos reféns de nós mesmos
Vítimas de um sentimento forte e verdadeiro
Como sei disso?
Basta olhar para nós dois
Eu aqui e você aí
Tão longe e tão perto
Tudo aconteceu assim, naturalmente
Sem querer, acho que me apaixonei por você

Um comentário:

  1. "Sem querer, acho que me apaixonei por você"...

    Ah, mas no que se refere à paixão, é sempre melhor quando é sem querer. Não controlamos o coração...

    Controlamos, dona moça Rivânia?

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